Katrina, a grande

No tempo dos tzares, corria uma piada sobre Catarina, a Grande. Consistia em perguntar "Catarina, a grande? Mas a grande quê?", e essa piada muito seca devia-se ao facto da jovenzita ser muito tola e promíscua, tendo inclusive um amor lendariamente desmedido pelo seu cavalo.
Considerações zoófilas e bestiais à parte, a verdade é que hoje em dia, na terra do Tio Sam o pessoal anda a maldizer a sorte e o furacão Katrina que fodeu à grande e à francesa (ou não fosse a Loisiana um estado originalmente francês) a cidade de Nova Orleães!
Sendo Nova Orleães a cidade do Jazz por excelência, não admira que hoje em dia à porta da cidade esteja uma placa que indica "Aqui Jazz a cidade de Nova Orleães".
Face à calamidade, o sô Bush lá teve que interromper as férias, embora na verdade o assunto não lhe interesse por aí além, já que a Loisiana não tem petróleo! Mas do mal o menos, a situação lá lhe deu a oportunidade de declarar a lei marcial e criar condições para o pessoal começar aos tirinhos aos pilhadores! Além do mais, como há tantos pretos na Loisiana, é de esperar que a maior parte dos pilhadores sejam pretos, e como tirando a Condolezza a maior parte dos niggas não vota nele, Bush sempre junta o útil ao agradável.
O grande objectivo dele agora é fazer com que a CIA consiga associar essa calamidade natural à al-Qeda, para assim estarem reunidas as condições para ele justificar na ONU um ataque à Síria, ao Irão ou a qualquer outro país "que não seja democrático" (na opinião da administração Bush "não ser democrático" = ter petróleo + não ser aliado do ocidente).
Katrina não será um nome muito islâmico, mas provavelmente dentro de dias sairá um comunicado presidencial que dirá que Alá foi subornado pelo Bin para lançar um tornado nos EUA!

Foi tão mediático esta notícia que as Katrina and the Waves, one-hit wonders dos anos 80 que se tornaram conhecidas com "Walking on Sunshine" vão regressar com "Walking on Hurricane".

Quanto a Nova Orleães, foi um ar que lhe deu e não houve vodoo que lhe valesse...felizmente os países do 3º Mundo como os EUA sabem que podem sempre contar em casos de calamidades com a ajuda de prósperos países ocidentais como Portugal.