Na eminência de mais umas eleições presidenciais não consigo deixar de pensar em algumas questões importantes:
1. A diferença entre o Papa João Paulo II e o Mário Soares é que ainda ninguém sabe que Mário Soares está morto.
2. Nos E.U.A. dizem que o Presidente nunca deixa de ser um "alvo em movimento". Em Portugal o Presidente nunca foi verdadeiramente um alvo, e depois destas eleições também deixará de fazer sentido a palavra "movimento".
3. Proponho que se abra, nestas eleições, um precedente: mandatos de apenas um ano. Caso contrário, corremos o risco de enterrar mais presidentes do que os norte-americanos.
4. O melhor resultado para estas eleições é o empate. Caso contrário perdemos dois candidatos: um tem um ataque porque perdeu e o outro tem uma ataque porque ganhou. Nenhum dos dois dinossauros vai aguentar a emoção.
Na minha opinião, Mário Soares podia morrer já e sair pela porta grande (também não cabe na pequena) e Cavaco Silva retirava-se da corrida por solidariedade. Assim seríamos todos poupados a este vitopério que são os slogans desta campanha "O Regresso do Jedi" ou "Geriatria ao poder!"
03 setembro 2005
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