24 julho 2005

Quantos somos?

Caríssimos adoradores de Stanislau,

Voltei. Após longo período de hibernação e esterilidade mentais, estou de volta. Não quero com isto dizer que consegui passar todo este tempo sem pensar em nada, mas acontece que tudo o que a minha mente ia fabricando, corria o risco de ferir algumas susceptibilidades, a começar pela minha quando alcançasse novamente um estado de consciência. Além disso, podemos ser lidos, aqui na Seita, por menores de 18 anos, e não queremos, porque isso seria um humilhante lugar comum, ser acusados de incentivar o suicídio colectivo.
Ainda assim, começo por vos contar algo de muito estranho que me aconteceu nestes últimos dias: às 3h da manhã de um destes dias, tocou o meu telemóvel, e eu ao atender verifiquei que se tratava de um número estrangeiro. Do outro lado falam-me de um forma que não percebo e começo a ficar chateado até perceber que me estavam a falar em Árabe, ou uma língua similar. Achei estranho, especialmente depois do atentado em Londres. Há cerca de dois ou três dias ligaram-me, agora de um número português, mas tratava-se de uma chamada a pagar no destino. Não aceitei a chamada porque percebi logo que eram os “Falbhalas” outra vez, porque só uns tesos como os Árabes fazem chamadas a pagar no destino. Se nem têm dinheiro para comprar controlos remotos para detonar bombas, e acabam sempre por mandar alguém que não consegue fugir a tempo.
Obviamente tudo deve ter-se tratado de um engano, porque nós aqui na Seita podemos até andar metidos em merdas muito estranhas, mas atentados terroristas não são uma delas.
Uma outra coisa que me aconteceu no outro dia, e que se tratou de mais um humilhante lugar comum: dei comigo a almoçar num restaurante chamado “O Cantinho”, a comer um bife à Chefe e para sobremesa escolhi (ò Infortúnio) o doce d’Avó. No final ninguém quis tomar café no restaurante. Preferimos sair e fomos a um café a uns 200m, e qual não é o meu espanto quando vejo escritas, num típico toldo vermelho, as vulgares palavras “Café Central”!! Acabado o café, corri a grande velocidade para o carro, com medo que entretanto me crescesse a unha do dedo mindinho e fosse visto por alguém, introduzi rapidamente a chave na ignição, antes que me desse uma vontade incontrolável de a introduzir no ouvido, em gestos circulares limpando a cera, e parti!!
Não consegui já evitar, isso não, confesso, uma valente coçadela dos genitais, daquelas de fazer levantar a calça por trás. Antes de chegar a casa ainda espreitei no espelho, não fosse ter algum palito pendurado no canto da boca. Ufa!!
Mas a culpa também não é só minha!! Concordemos que as probabilidades de estas coisas acontecerem todas no mesmo dia, num país original e criativo como o nosso, até são bastante boas.
Pensei melhor, e talvez estivesse enganado em relação aos Árabes, o que raio poderiam eles querer connosco!??! Muito certamente, algum algarvio que se enganou no número. Muito certamente…

4 comentários:

W. disse...

Aposto, todavia, que deixaste ficar o belo do fio de ouro em cima do tufo de pelos do peito!

W. disse...

Sergy, qué éssa merda?? Misturar "homo" e o referências à minha pessoa na mesma frase??? Além disso, queres coisa mais máscula que os belos pelos no peito??

saviol disse...

werklozen pelos esses no peito k tu nao tens ne?! (tu proprio já te lamentaste ou nao certo dia) Daí se acentuar a tal tendência que o Sergy fala!

Joana disse...

...enquanto não houver badalos no espelho retrovisor a coisa está mais ou menos controlada.

Nesta seita n me importo de ser habitué. Gostei muito do tom dos textos. Força!